O que define um ser humano?


Não sua individualidade, sua maneira de ser quem se é. Este texto não se refere a aquilo que torna cada um diferente do outro. Ele fala daquilo que nos caracteriza como humanidade, no sentido coletivo.
Além das vivências pessoais, que são obviamente fundamentais, cada página lida de um livro, cada melodia e toda cena de um filme me convencem de que o que nos define como humanos é a emoção. A Arte, neste aspecto, tem papel essencial. Sem ela nossa vida seria muito mais rasa.
Ela representa a capacidade de sentir, de se projetar em outra realidade, de dividir sentimentos com personagens que muitas vezes não existem. A arte nos ajuda a descobrir o mundo e a nós mesmos. Ela tem o poder de divertir, instigar, empolgar, deprimir, assustar e muito mais.
As artes são catalisadoras de emoções. Elas nos auxiliam a construir nosso caráter, nossa individualidade e a nos associar a subgrupos dentro da humanidade. São as emoções que determinam a forma como vamos agir ante as situações da vida real no cotidiano.
Quem sente mais vive mais e é mais humano, no sentido coletivo. Se condolesce da dor alheia, se anima com o sucesso dos demais, se movimenta contra injustiças.
A arte transpõe emoções em som, imagem, escrita e movimento e nos permite experimentar o que nos é distante e antecipar situações que poderemos viver. Nos ajuda a treinar emoções, aprender a lidar com elas. Nos ajuda a experimentar o mundo.
Descobrir o que é ser humano passa por muitas análises em muitas áreas, mas sem dúvidas, não podemos deixar de lado as emoções.

A humanidade é muito mais, mas de uma verdade não há dúvidas: Ninguém é humano sem sentir.

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